Há algo em mim que suga o profundo da terra.
Há algo em mim que busca se elevar aos céus.
Algo intenso, pura síntese de seiva a nutrir.
Algo que cede maturidade farta, generosa.
Há uma força invisível que sustenta o fluxo da vida.
Há uma urgente ânsia pelo brilho do sol que reluz.
Algo doce e gentil, que atrai e ecoa muito além de si.
Algo inflexível, imóvel, que dura, resiste, não muda.
Transmutar a matéria inerte em movimento
É exibir o paradoxo que a natureza ensina:
Ante olhos rudes, um impetuoso desejo egoísta;
Ante olhos puros, dádivas doadas com o vento.
Luxor Kron (direitos reservados)
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