Enquanto teu céu revela meras estrelas,
Decifro a chave escondida no exato lugar...
Dissipo a névoa e rasgo o véu para a luz entrar.
A meia-noite não me engana…
Nada é tão escuro que me faça duvidar.
A clareza se revela a olhos atentos de enxergar.
Minha alvorada, plena, não tem pressa…
Na penumbra, me deleito, me refaço.
Na sombra, me deito e me calo.
Minha aurora é tardia…
Habito onde o tempo não tem espaço.
Resisto, confiante, em algum lugar no tempo.
Ao meio-dia, falsa alegria?
Não estou de férias, não vim me distrair.
Quero libertar, quero transcender, quero sentir.
Meu crepúsculo é precoce…
Quando escurece mais cedo,
Fico em paz, não tenho medo.
Nesse belo e atemporal arrebol,
Sob o horizonte, não me canso de esperar.
Não nasci para medir, renasci para encontrar.
O convite do tempo é eterno:
As grades são pilares; as paredes, infantis.
Se o vento te abrir a janela - salte! Foi o destino quem quis.
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